Os últimos dias de março de 2025 foram marcados por chuvas expressivas em diversas partes do país, especialmente na Região Norte, no norte do Maranhão, no sul do Mato Grosso do Sul e no oeste da Região Sul. De acordo com os dados meteorológicos coletados entre os dias 26 e 30 de março, algumas áreas registraram volumes superiores a 50 mm, enquanto outras praticamente não tiveram precipitação.
Na Região Norte, os maiores acumulados de chuva foram registrados em estados como Tocantins, Acre, Amapá, Amazonas e Pará, chegando a valores significativos. Destaque para Manicoré, no Amazonas, que registrou um volume de 128 mm de chuva, e Oiapoque, no Amapá, com 124,4 mm. Em contrapartida, algumas áreas tiveram precipitação entre 10 e 40 mm, sem registros expressivos.
No Nordeste, o cenário foi semelhante, com chuvas mais intensas no interior da Paraíba, no norte do Maranhão e do Piauí. A cidade de São Luís, no Maranhão, teve um volume significativo de 125,6 mm, enquanto São Gonçalo, na Paraíba, acumulou 76,2 mm. No entanto, o centro-leste da Bahia, Sergipe e Pernambuco praticamente não registraram chuva no período analisado.
Na Região Sudeste, os volumes de chuva se mantiveram abaixo de 60 mm na maioria das localidades, com exceção de pontos isolados em Minas Gerais e Espírito Santo. Sete Lagoas, em Minas, se destacou com um acumulado de 99,6 mm, enquanto Ecoporanga, no Espírito Santo, teve 88 mm. No leste do Rio de Janeiro, não houve registro de chuva.
No Centro-Oeste, a precipitação ficou abaixo de 70 mm em quase toda a região, com algumas exceções. O sul do Mato Grosso do Sul, o nordeste de Goiás e o noroeste do Mato Grosso tiveram volumes um pouco mais elevados. As maiores chuvas foram registradas em Ivinhema (MS), com 123,6 mm, Posse (GO), com 79,6 mm, e Juti (MS), com 77,2 mm. Algumas áreas do leste do Mato Grosso do Sul e sul de Goiás tiveram acumulados inferiores a 10 mm.
No Sul do país, as chuvas mais intensas ocorreram na porção oeste da região, com acumulados acima de 50 mm. Os destaques ficaram para Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, com 87,6 mm, e Cruz Alta, também no Rio Grande do Sul, com 78,4 mm. As demais áreas registraram volumes entre 10 e 40 mm, enquanto o nordeste do Rio Grande do Sul praticamente não teve chuvas significativas.
O balanço dos últimos dias de março confirma um padrão de chuvas intensas em algumas regiões do Brasil, enquanto outras permaneceram com volumes reduzidos ou mesmo ausentes de precipitação. Os próximos dias seguirão sob monitoramento para avaliar a continuidade desse padrão climático.
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