Uma nova dor de cabeça tem tirado o sono de muitos agricultores no Mato Grosso durante a temporada 2024/25. O capim pé-de-galinha, uma planta daninha conhecida por sua resistência e difícil controle, tem causado problemas sérios para os produtores de soja em diversas regiões do estado.
O clima, que até então era considerado um aliado na lavoura, acabou favorecendo o crescimento desenfreado dessa praga, transformando-a em uma verdadeira vilã do campo.
A situação tem deixado agricultores e especialistas em estado de alerta. Com o capim pé-de-galinha se espalhando rapidamente, a preocupação principal é a competição direta com a soja por recursos como espaço, luz e nutrientes. A produtividade das lavouras está em risco, e encontrar soluções efetivas tem se tornado uma prioridade diária para quem vive da agricultura.
Um exemplo claro desse desafio pode ser visto na propriedade de Vinícius Baldo, localizada em Água Boa, no Vale do Araguaia. O produtor está liderando uma espécie de força-tarefa para combater a proliferação da planta daninha em seus campos. Com oito mil hectares de soja cultivados nesta safra, Vinícius não mede esforços para proteger sua colheita e minimizar os danos causados pelo capim pé-de-galinha.
“É uma luta constante”, afirma o agricultor, destacando o trabalho árduo necessário para evitar que a praga tome conta das áreas cultivadas. Apesar das dificuldades, ele e outros produtores continuam investindo em estratégias variadas, desde o uso de herbicidas até a rotação de culturas e manejo integrado, tudo para conter o avanço dessa ameaça verde.
Especialistas reforçam que o combate ao capim pé-de-galinha exige paciência e uma abordagem multifacetada. Não há uma solução mágica, mas a combinação de tecnologias, técnicas agrícolas e uma vigilância constante pode fazer a diferença.
Enquanto isso, a comunidade agrícola do Mato Grosso segue unida, compartilhando experiências e buscando formas mais eficazes de enfrentar esse inimigo em comum.
A temporada ainda está em andamento, mas os produtores sabem que os resultados desta safra dependem diretamente de como irão lidar com o capim pé-de-galinha. A batalha continua no campo, e cada decisão tomada agora pode definir o futuro das lavouras e, consequentemente, da economia agrícola da região.
Deixe uma resposta