Uma nova frente fria avança pelo Sudeste do Brasil e deve provocar fortes chuvas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro ao longo desta quarta-feira, 20 de março. As regiões mais afetadas serão a Zona da Mata mineira e a Região Serrana do Rio, onde há previsão de tempestades intensas e volumes elevados de precipitação.
A mudança no tempo marca o fim do verão com um cenário de instabilidade. Nos últimos dias, os estados vinham registrando chuvas mais frequentes após um longo período de tempo seco. Essa tendência continua nos próximos dias, aumentando o risco de temporais e transtornos, como alagamentos e transbordamentos de rios.
No estado do Rio de Janeiro, as cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo estão entre as que mais preocupam, pois a previsão indica grandes volumes de chuva ao longo do dia. Em Minas Gerais, cidades como Juiz de Fora, Muriaé, Ubá, Viçosa, Cataguases e Manhuaçu também estão em alerta máximo, já que a chuva pode ser volumosa e persistente.
O mapa meteorológico aponta risco de tempestades severas na faixa centro-sul de Minas Gerais e em praticamente todo o estado do Rio de Janeiro. A forte instabilidade atmosférica pode trazer rajadas de vento, descargas elétricas e até mesmo queda de granizo em alguns pontos.
Rio de Janeiro tem preocupação com áreas
A preocupação maior recai sobre áreas já encharcadas, onde o solo está saturado pela sequência de dias chuvosos. Esse cenário aumenta o perigo de deslizamentos de terra, alagamentos e transbordamento de córregos e rios. A população dessas regiões deve redobrar a atenção e acompanhar os alertas da Defesa Civil.
Na quinta-feira, 21 de março, as chuvas continuam fortes em ambas as regiões, mantendo o risco elevado de temporais. A instabilidade começa a perder força apenas na sexta-feira, 22 de março, quando a chuva se torna mais isolada e os volumes diminuem. No entanto, o solo ainda permanecerá encharcado, exigindo precaução por parte dos moradores de áreas de risco.
A recomendação é que os moradores das regiões mais afetadas evitem deslocamentos desnecessários, fiquem atentos a possíveis alagamentos e sigam as orientações dos órgãos de defesa civil. Qualquer sinal de deslizamento ou elevação rápida do nível da água deve ser comunicado imediatamente às autoridades.
