Nesta quinta-feira, Mato Grosso registrou 132 focos de calor, conforme o último levantamento do Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), realizado às 17h. O monitoramento foi feito pelo Satélite de Referência Aqua Tarde, um dos principais instrumentos usados no controle de queimadas no Brasil.
Os dados mostram que a maior concentração dos focos está no Cerrado, com 56 ocorrências, seguido pelo Pantanal, com 50, e a Amazônia mato-grossense, que registrou 26 focos.
O Cerrado, bioma conhecido por sua vegetação resistente, mas altamente inflamável, continua sendo o mais atingido pelas queimadas. As condições de calor extremo e seca prolongada são fatores que impulsionam o avanço do fogo.
No Pantanal, outro bioma gravemente afetado por queimadas nos últimos anos, os focos de calor também preocupam, especialmente devido à vulnerabilidade da fauna local. Já na Amazônia, apesar do número menor de focos, o impacto na biodiversidade e no equilíbrio ambiental é significativo.
As queimadas representam uma ameaça constante aos ecossistemas do estado, e as autoridades ambientais permanecem em alerta para conter o avanço das chamas. O Corpo de Bombeiros e equipes de brigadistas continuam monitorando as áreas mais afetadas e atuando na contenção dos focos de incêndio.
Com a chegada da temporada de estiagem, a expectativa é de que o número de focos de calor aumente. As autoridades pedem que a população colabore, evitando o uso de fogo em atividades agrícolas e denunciando possíveis incêndios.
O monitoramento do Inpe é uma ferramenta crucial para o combate às queimadas, ajudando a direcionar esforços e alertando sobre as áreas mais críticas. As próximas semanas serão decisivas para a preservação dos biomas, e medidas adicionais podem ser tomadas para minimizar os danos ambientais.
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