Nos próximos dias, uma combinação de fatores atmosféricos promete transformar regiões do sul da América do Sul em verdadeiros fornos. Fortes ventos em altos níveis da atmosfera estão dificultando a chegada de frentes frias ao norte da Argentina e ao Uruguai, bloqueando o avanço do ar frio de origem polar. O resultado é a formação de uma bolha de calor extremo que deve se espalhar por essas áreas, além de atingir o Paraguai, partes do Sul do Brasil e Mato Grosso do Sul.
Esse cenário cria o que os especialistas chamam de onda de calor, com temperaturas que vão ultrapassar os 40°C em várias regiões. No Brasil, os termômetros devem atingir marcas impressionantes, especialmente em áreas a oeste do Rio Grande do Sul, próximas à fronteira com a Argentina, e no oeste e sul de Mato Grosso do Sul, na divisa com o Paraguai.
Mesmo fora dessas áreas mais extremas, outras regiões também devem enfrentar calor intenso. No oeste de Santa Catarina e do Paraná, no extremo oeste de São Paulo e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, as temperaturas podem chegar a 38°C nos próximos dias. Embora a abrangência desse calorão no Brasil não seja tão grande, o impacto nas áreas afetadas será significativo.
O calor já tem dado as caras em 2025. No dia 10 de janeiro, por exemplo, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou a maior temperatura do ano no Brasil até agora: impressionantes 41,8°C. E essa onda de calor deve persistir até o dia 18 de janeiro, trazendo dias quentes e abafados para quem vive nessas regiões.
A boa notícia é que um alívio está a caminho. A partir do dia 19, os meteorologistas indicam a chegada de uma frente fria ao Rio Grande do Sul, o que deve interromper o período de calor intenso e trazer um respiro para quem já está sofrendo com as altas temperaturas.
Enquanto isso, moradores das áreas afetadas devem se preparar para enfrentar esse clima escaldante, cuidando da hidratação e buscando alternativas para amenizar o desconforto provocado pela onda de calor.
