Mato Grosso está enfrentando dificuldades na semeadura da soja, com apenas 0,53% da área cultivada até o momento. A escassez de chuvas e o clima seco impactam significativamente os trabalhos nas lavouras, especialmente em comparação com o ano passado, quando 4,19% da área já havia sido plantada nesta mesma época.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até 27 de setembro, os talhões cultivados são majoritariamente áreas de pivôs. Desde que as máquinas começaram a operar em 7 de setembro, a região médio-norte já semeou 0,87% da área prevista, enquanto a sudeste registrou 0,82%. As regiões oeste e centro-sul seguem com 0,55% e 0,47%, respectivamente, enquanto o noroeste e o norte têm apenas 0,18% e 0,14% plantados.
O meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, destaca que a umidade do solo em Mato Grosso ainda é muito baixa. Para os próximos dias, estão previstas chuvas nas regiões noroeste e oeste do estado, com potencial para melhorar a situação do solo. No entanto, ele ressalta que essas precipitações não serão volumosas.
A partir de 10 de outubro, há uma expectativa de que a chuva comece a retornar em municípios como Rondonópolis, trazendo até 40 milímetros até o final do mês. Cultivares mais resistentes a doenças e uma estratégia de plantio escalonado são algumas das medidas adotadas pelos produtores para minimizar a perda de produtividade e enfrentar os desafios climáticos atuais.
