O estado de Mato Grosso enfrenta mais uma vez um surto significativo de queimadas. Nas últimas 24 horas, foram identificados 281 focos de calor, conforme dados do Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com a última atualização feita às 17h30. A maior concentração de focos ocorreu na Amazônia, seguida pelo Cerrado e pelo Pantanal.
Distribuição dos focos de incêndio no Mato Grosso
Amazônia: 244 focos
Cerrado: 26 focos
Pantanal: 11 focos
Os dados foram capturados pelo Satélite Aqua Tarde, que é um dos sistemas de monitoramento mais precisos do INPE. A distribuição dos focos destaca a vulnerabilidade das áreas florestais e de biomas essenciais no estado.
Situação crítica e impactos ambientais
As queimadas em Mato Grosso são uma preocupação constante, especialmente durante a temporada seca. A concentração de focos na Amazônia eleva o alerta, uma vez que o desmatamento e o uso ilegal de fogo são práticas recorrentes na região. Além disso, o Pantanal, um dos biomas mais afetados pelas queimadas nos últimos anos, volta a registrar novos incidentes.
O aumento nos focos de calor não apenas ameaça a biodiversidade, mas também contribui para a emissão de gases de efeito estufa e agrava problemas respiratórios em toda a população, já que a fumaça se espalha por grandes áreas.
Esforços e fiscalização
Autoridades estaduais e federais seguem monitorando os focos e tentando combater os incêndios, mas o desafio é grande. O uso de tecnologia satelital, como o Aqua, é essencial para detectar e agir rapidamente, mas o combate às queimadas também depende de políticas públicas, fiscalização e conscientização da população.
Acompanhar a evolução desses números e o trabalho de contenção é crucial para evitar que a situação se agrave nos próximos dias.
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