O início do plantio da nova safra de soja em Mato Grosso, referente ao ciclo 2024/25, começou de forma pontual e restrita às áreas de irrigação, segundo dados recentes do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A situação destaca um cenário desafiador para os produtores do estado, que enfrentam condições climáticas adversas.
Atualmente, a semeadura está concentrada em áreas de pivô, onde a irrigação está disponível. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) projeta chuvas modestas para os próximos sete dias, variando entre 1 e 3 milímetros (mm) em algumas localidades.
Esse volume é considerado insuficiente para o avanço da semeadura, especialmente quando comparado ao ano passado, quando 1,82% da área já havia sido cultivada com a nova soja nessa mesma época.
Se a previsão do Inmet se concretizar, os trabalhos a campo podem sofrer atrasos significativos, o que pode impactar o cronograma da safra. A irregularidade na distribuição de chuvas e o menor volume de precipitação são fatores críticos que podem influenciar a produtividade e os rendimentos futuros.
Mato Grosso tem perspectiva de estabilidade na safra
Apesar dos desafios climáticos, a perspectiva para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso é de estabilidade na área cultivada. A estimativa é que a área total de cultivo mantenha-se em 12,66 milhões de hectares, o que representa um aumento de 1,47% em relação à safra anterior. Esse crescimento, embora modesto, reflete a continuidade do interesse e da capacidade produtiva da região, uma das mais importantes do Brasil no setor agropecuário.
Os produtores e especialistas do setor estão acompanhando de perto as condições climáticas e ajustando suas estratégias para mitigar os impactos potenciais. A colaboração entre os agricultores, os serviços meteorológicos e os órgãos de apoio será crucial para lidar com os desafios e garantir o sucesso da safra.
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