Nesta terça-feira (10), Cuiabá alcançou um novo recorde negativo ao registrar o menor nível de umidade relativa do ar no Brasil, com apenas 9% durante a tarde. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a situação de seca extrema deve persistir nesta quarta-feira (11), levando o instituto a emitir um alerta amarelo para perigo potencial devido à baixa umidade.
A onda de calor que afeta o país tem agravado as condições secas. A falta de frentes frias e chuvas volumosas que não conseguem avançar para o interior do Brasil contribui para a continuidade do tempo extremamente seco. O Centro-Oeste é a região mais afetada, com todos os estados da faixa central experimentando níveis críticos de umidade.
Cuiabá tem enfrentado temperaturas acima dos 42°C desde o início de setembro, com o último recorde de 42,8°C registrado no domingo (8). A persistência de calor extremo e baixa umidade cria um ambiente desafiador tanto para os moradores quanto para o meio ambiente.
A umidade do ar é uma variável meteorológica importante que pode impactar diretamente a saúde humana. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal de umidade relativa está entre 40% e 70%. Quando a umidade cai para níveis abaixo de 30%, os efeitos na saúde podem ser severos.
Baixa umidade em Cuiabá: Saiba como se proteger
A baixa umidade em Cuiabá pode provocar ressecamento das mucosas das vias aéreas, aumentando a vulnerabilidade a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. Além disso, a desidratação causada por níveis baixos de umidade pode tornar o sangue mais denso, aumentando o risco de problemas oculares e alergias.
Os impactos incluem dores de cabeça, rinites alérgicas, sangramentos nasais, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos, ressecamento da pele e cansaço. Esses sintomas podem ser particularmente graves para pessoas com condições respiratórias preexistentes e para os idosos.
As autoridades de saúde recomendam que a população mantenha-se hidratada e adote medidas para proteger as vias aéreas, como o uso de umidificadores e evitar exposição prolongada ao calor intenso. A situação continua sendo monitorada de perto, com o Inmet atualizando as previsões e alertas conforme necessário para proteger a saúde pública e orientar os moradores da capital mato-grossense.
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