O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso atuou intensamente nas últimas 24 horas, conseguindo extinguir dois incêndios florestais em diferentes regiões do estado. Na quinta-feira, 19 de setembro, mais de mil bombeiros estão mobilizados em regime de revezamento para combater 27 focos de incêndio, com o suporte de brigadistas contratados pelo governo e agentes de órgãos federais.
Os incêndios controlados ocorreram em uma área de serra em Tangará da Serra e na Fazenda Santa Rita, em Nova Mutum. A atuação rápida das equipes foi crucial para evitar que as chamas se espalhassem e causassem maiores danos.
Situação no Pantanal do Mato Grosso
No Pantanal, as equipes conseguiram controlar o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, localizada em Barão de Melgaço. As operações continuam no Parque Estadual do Guirá e na região da Baía Grande, próxima à Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres, além da Fazenda Laguna, adjacente à Terra Indígena Tereza Cristina.
Ação coordenada e multissetorial
A operação de combate aos incêndios é coordenada com a colaboração de várias entidades, incluindo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a Defesa Civil do Estado, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Além disso, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e a Marinha do Brasil também estão envolvidos nas ações.
Extensão das ações de combate em Mato Grosso
As operações não se restringem a uma única área. O Corpo de Bombeiros está combatendo incêndios em diversas localidades, incluindo Rosário Oeste, Cuiabá, Nossa Senhora do Livramento, Alto Araguaia, Pedra Preta, Guiratinga, Alto Paraguai, Sinop, Diamantino, União do Sul, Sorriso, Ribeirão Cascalheira, Novo Santo Antônio, Aripuanã, Juína, Brasnorte, Juara, Novo Mundo, Nova Ubiratã e Nova Maringá.
Com as condições climáticas adversas, a mobilização de recursos e a colaboração entre diferentes órgãos se mostram essenciais para enfrentar essa crise ambiental. O trabalho das equipes de combate é fundamental para proteger não apenas a biodiversidade local, mas também as comunidades que dependem desse ecossistema.
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