O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso está atuando no combate a 25 incêndios florestais em diversas regiões do estado nesta quinta-feira (03.10). Mais de mil bombeiros participam da operação, em regime de revezamento, contando com o apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.
Em Chapada dos Guimarães, um dos focos mais críticos ocorre na região do Portão do Inferno, onde as equipes estão trabalhando em áreas com acesso próximo à rodovia MT-251 e na parte superior dos paredões. Para apoiar as ações, um avião dos bombeiros está sendo utilizado para o reconhecimento da área e planejamento das estratégias de combate às chamas.
Outro incêndio em combate pelos bombeiros é na região do Manso, onde as condições de difícil acesso e o terreno acidentado desafiam as equipes.
No Pantanal, uma das áreas mais afetadas pelas queimadas nos últimos anos, os bombeiros estão enfrentando focos de incêndio em diversos locais. Na unidade de conservação federal Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres, os incêndios ameaçam a preservação da biodiversidade local. Além disso, fazendas no município de Barão de Melgaço e a Fazenda GCSJ, em Poconé, também estão sendo atingidas pelo fogo, mobilizando esforços intensos para conter o avanço das chamas.
As condições climáticas desfavoráveis, como altas temperaturas e ventos fortes, têm agravado a situação, dificultando o controle dos focos de incêndio. No entanto, as equipes estão utilizando todos os recursos disponíveis para evitar a propagação do fogo e minimizar os danos ambientais.
O Corpo de Bombeiros pede o apoio da população para evitar ações que possam aumentar o risco de novas queimadas, como o uso de fogo para limpeza de terrenos. A orientação é redobrar a atenção, especialmente nas áreas mais afetadas, e denunciar possíveis focos de incêndio.
Com a intensificação do período de queimadas em Mato Grosso, as autoridades continuam em alerta máximo, monitorando as áreas de risco e reforçando as ações de combate para preservar o meio ambiente e proteger a fauna e flora locais.
Deixe uma resposta