O Brasil deve enfrentar mais uma intensa onda de calor nos próximos dias, com temperaturas extremamente elevadas atingindo diversas regiões do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa nova onda de calor começará impactando cidades de Mato Grosso do Sul, como Campo Grande e Dourados, além de municípios paulistas como Ribeirão Preto e Presidente Prudente.
Em Minas Gerais, Belo Horizonte e Uberlândia também sentirão os efeitos do calor excessivo. Já na região Sul, Florianópolis, Blumenau e Joinville, em Santa Catarina, assim como Curitiba, Londrina e Maringá, no Paraná, serão fortemente atingidos. Posteriormente, o calor extremo se espalhará por Goiás, afetando Goiânia e Anápolis, e também pelo estado da Bahia, atingindo Salvador e Feira de Santana.
Essa massa de ar quente e seco, que já tem provocado temperaturas elevadas nos últimos dias em diversas partes do Sudeste, Sul e Nordeste, se intensificará a partir do próximo domingo, dia 16 de fevereiro. Segundo os meteorologistas, os termômetros poderão registrar temperaturas acima de 5°C em relação à média climatológica para essa época do ano. As imagens de satélite apontam que as áreas mais afetadas, identificadas em tons de laranja e vermelho nos mapas meteorológicos, deverão enfrentar temperaturas escaldantes, o que pode agravar ainda mais os impactos da estiagem e da baixa umidade do ar.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda de calor é caracterizada quando as temperaturas máximas diárias superam em pelo menos 5°C a média do mês, mantendo essa anomalia por um período mínimo de cinco dias consecutivos. Além disso, esses episódios extremos devem atingir uma vasta extensão territorial e não apenas uma única localidade isolada.
Esta será a terceira onda de calor registrada no Brasil desde o início de 2025. A primeira ocorreu entre os dias 17 e 23 de janeiro, afetando principalmente o estado do Rio Grande do Sul. Já a segunda onda de calor foi registrada entre os dias 2 e 12 de fevereiro, novamente atingindo o território gaúcho.
Durante esse último evento, o Inmet chegou a emitir um aviso vermelho de grande perigo, devido às temperaturas extremas que tomaram conta de cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas, além de se estenderem para Santa Catarina e Paraná.
No Rio Grande do Sul, a situação foi alarmante, com diversas cidades registrando temperaturas superiores a 40°C. Na capital, Porto Alegre, os termômetros marcaram 39,3°C, levando a população a buscar formas de amenizar os efeitos do calor intenso. Esse novo episódio, que se aproxima, levanta preocupações sobre os impactos para a saúde da população e a possibilidade de novos recordes de temperatura.
Diante desse cenário, autoridades meteorológicas recomendam que a população se mantenha hidratada, evite exposição prolongada ao sol nos horários mais quentes do dia e tome precauções para reduzir os riscos à saúde, principalmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
A nova onda de calor reacende o debate sobre os efeitos das mudanças climáticas e a necessidade de medidas de adaptação para enfrentar eventos extremos que vêm se tornando cada vez mais frequentes no Brasil e no mundo.
