O mês de janeiro tem sido marcado por chuvas intensas em várias partes do Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Um dos principais responsáveis por esse cenário é a formação de mais uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), a quarta desde o início do verão. Esse fenômeno meteorológico cria uma faixa contínua de nuvens carregadas, resultando em dias seguidos de chuvas volumosas.
A nova ZCAS começou a atuar na última quinta-feira, dia 29 de janeiro, e deve se estender até o domingo, 2 de fevereiro. Durante esse período, diversas cidades estão registrando acumulados de chuva bastante expressivos, reforçando a tendência de um mês com precipitações acima da média histórica.
Entre as capitais mais afetadas estão Cuiabá (MT), Goiânia (GO) e Brasília (DF), onde os índices pluviométricos já superaram – e muito – o esperado para janeiro.
Em Cuiabá, por exemplo, a estação meteorológica do CEMADEN instalada na prefeitura já registrou cerca de 300 mm de chuva, enquanto a média normal para o mês gira em torno de 238 mm. Já em Goiânia, os números são ainda mais impressionantes: os acumulados já chegam a 387,5 mm, superando com folga a média histórica de 249,2 mm.
Brasília também apresenta um cenário similar. De acordo com a estação convencional do INMET, a capital federal já acumula 257 mm de chuva, ultrapassando a média de 206 mm para janeiro. Com essa sequência de dias chuvosos, o impacto no cotidiano da população tem sido evidente, com transtornos como alagamentos, quedas de árvores e trânsito caótico em algumas regiões.
A previsão para os próximos dias ainda indica tempo instável, e a tendência é que as chuvas continuem castigando essas áreas. Diante desse cenário, é essencial que a população fique atenta aos alertas meteorológicos e tome as precauções necessárias para evitar riscos, especialmente em locais vulneráveis a enchentes e deslizamentos de terra.
