O estado de Mato Grosso registrou 78 focos de calor nas últimas 24 horas, segundo o Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A última checagem foi realizada às 17h30, utilizando informações coletadas pelo Satélite de Referência Aqua Tarde.
Distribuição dos focos de incêndio no Mato Grosso
Os focos de calor estão distribuídos entre três biomas:
Pantanal: 48 focos
Amazônia: 18 focos
Cerrado: 12 focos
A maior concentração foi registrada no Pantanal, que enfrenta períodos críticos de queimadas durante esta época do ano, comprometendo o equilíbrio ambiental e a fauna da região.
Impacto ambiental e medidas de controle
Os focos de calor indicam uma alta probabilidade de queimadas ativas, o que pode agravar a situação ambiental no estado, especialmente no Pantanal, conhecido por ser um bioma sensível e já afetado por incêndios em anos anteriores. A Amazônia e o Cerrado também continuam sob pressão, com queimadas prejudicando a biodiversidade e aumentando a emissão de gases poluentes.
As autoridades ambientais recomendam vigilância intensificada e ações de controle, como a identificação rápida de incêndios e a mobilização de brigadas especializadas. O monitoramento via satélite é uma ferramenta essencial para acompanhar a evolução dos focos e planejar respostas eficientes.
Contexto das queimadas em Mato Grosso
Mato Grosso costuma registrar focos de calor com maior frequência durante o período de seca, mas a situação requer atenção contínua, já que a transição para a estação das chuvas ainda não ocorreu plenamente em algumas áreas. A prevenção e a conscientização sobre o uso controlado do fogo são medidas fundamentais para reduzir os impactos negativos na saúde pública e no meio ambiente.
Com os dados mais recentes do Inpe, espera-se que órgãos estaduais e federais intensifiquem as ações para prevenir novos focos e proteger os biomas ameaçados, em especial o Pantanal, onde a situação é mais crítica.
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