O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso conseguiu extinguir, nesta terça-feira (08), o incêndio na região do Portão do Inferno, próximo à rodovia MT-251. A operação envolveu mais de mil bombeiros, que seguem em revezamento para combater outros 23 focos de incêndio em diversas partes do estado. As ações contam com o apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.
O incêndio na área do Portão do Inferno foi oficialmente controlado, mas permanece sob monitoramento contínuo. A região está sendo vigiada por satélites, com o suporte do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá. Caso ocorra alguma reignição, as equipes serão acionadas imediatamente para retomar o combate.
Pantanal e outras áreas em chamas
Enquanto a situação no Portão do Inferno foi controlada, o combate a incêndios florestais segue crítico em outras regiões do estado. No Pantanal, os bombeiros enfrentam grandes focos na Estação Ecológica de Taiamã, uma unidade de conservação federal em Cáceres, e em fazendas localizadas nos municípios de Barão de Melgaço e Poconé. A Fazenda GCSJ, em Poconé, é uma das áreas mais afetadas.
Força-tarefa envolvendo diversos órgãos
O combate aos incêndios em Mato Grosso envolve uma ampla cooperação entre diversas instituições. Além do Corpo de Bombeiros e brigadistas, estão envolvidos a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Defesa Civil do Estado, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além das Forças Armadas, com participação do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira. O Sesc Pantanal também colabora nas ações.
Combate em 11 cidades
Além das áreas no Pantanal, outras 11 cidades de Mato Grosso estão em estado de alerta e combate ativo a incêndios. Entre elas, destacam-se Alto Araguaia, Alto Paraguai, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Diamantino, Itiquira, Nova Maringá, Nova Mutum, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e União do Sul. Nessas regiões, os bombeiros trabalham arduamente para conter as chamas e evitar que os incêndios se alastrem.
Risco ambiental e mobilização estadual no Mato Grosso
As queimadas representam uma ameaça significativa à biodiversidade e à qualidade do ar em Mato Grosso, afetando diretamente os biomas locais, como o Pantanal e o Cerrado. O estado tem enfrentado uma temporada de incêndios intensos, exigindo uma grande mobilização de recursos humanos e materiais para controlar a situação.
As autoridades estaduais continuam a reforçar os esforços para proteger as áreas de conservação e minimizar os impactos dos incêndios, tanto para as populações afetadas quanto para o meio ambiente. A colaboração entre os órgãos estaduais, federais e a sociedade civil é vista como fundamental para enfrentar o desafio das queimadas neste período de seca.
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