Cuiabá, capital do Mato Grosso, registrou neste domingo (6) uma temperatura de 44,1°C, marcando o novo recorde de calor para o ano de 2024, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Esta foi a segunda maior temperatura já registrada na cidade em 113 anos, ficando apenas 0,1°C abaixo do recorde histórico de 44,2°C, registrado em 19 de outubro de 2023, durante uma forte onda de calor da primavera passada.
O recorde anterior deste ano era de 43,2°C, registrado em 26 de setembro. Este novo pico de calor representa a sexta vez, em menos de um mês, que Cuiabá ultrapassou a marca de 43°C. A onda de calor persistente que atingiu a cidade vem trazendo dificuldades para os moradores, com impactos na saúde e na qualidade de vida, além de aumentar o risco de incêndios florestais nas áreas próximas.
Segundo o Inmet, a previsão do tempo indica que o calor extremo deve dar uma trégua nos próximos dias. Para terça-feira (8), as temperaturas devem variar entre 26°C e 38°C, ainda altas, mas bem abaixo dos recordes recentes. A partir de quarta-feira (9), pancadas de chuva isoladas estão previstas para a região, o que pode ajudar a amenizar o calor. Mesmo assim, as máximas ainda devem ficar na casa dos 38°C.
Efeitos do calor extremo
As altas temperaturas frequentes em Cuiabá nas últimas semanas têm gerado preocupações com relação à saúde pública. O calor intenso pode causar desidratação, aumento de problemas respiratórios e piora nas condições de quem já possui doenças crônicas. As autoridades de saúde recomendam o aumento da ingestão de líquidos e a permanência em locais frescos, especialmente nas horas mais quentes do dia.
Além disso, o calor extremo associado à baixa umidade do ar tem elevado o risco de incêndios florestais, que já afetam várias regiões do estado, agravando ainda mais a situação ambiental.
A expectativa é que, com a chegada das chuvas, a temperatura diminua gradualmente, proporcionando alívio aos moradores de Cuiabá. No entanto, a preocupação com as mudanças climáticas e seus impactos a longo prazo continua sendo um tema de debate entre especialistas e autoridades locais.
