O estado de Mato Grosso segue enfrentando altos índices de focos de calor, situação que agrava a temporada de queimadas em diversas regiões. Segundo o Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 409 focos de calor nesta sexta-feira (04), conforme a última checagem realizada às 17h30. A maior parte desses focos está concentrada no Pantanal.
De acordo com os dados do Satélite de Referência (Aqua Tarde), o Pantanal foi responsável por 289 dos focos identificados, confirmando o impacto severo das queimadas nesta região, que enfrenta desafios recorrentes com incêndios florestais nesta época do ano. Já na Amazônia, foram registrados 75 focos, enquanto o Cerrado teve 45 ocorrências.
A situação no Pantanal é crítica, já que as queimadas têm causado danos significativos à vegetação nativa, fauna e propriedades rurais. As autoridades estaduais e federais têm intensificado esforços para combater os incêndios, utilizando brigadistas e bombeiros militares, além de aeronaves para monitorar e controlar o avanço do fogo.
As condições climáticas, como a baixa umidade do ar e as altas temperaturas registradas em Mato Grosso, contribuem para o aumento dos focos de calor e dificultam o combate às queimadas. Nos últimos dias, o calor intenso, com temperaturas acima dos 40°C, tem favorecido a propagação dos incêndios.
O governo do estado e órgãos ambientais seguem monitorando a situação, além de reforçar campanhas de conscientização para que a população evite práticas que possam provocar novas queimadas, como o uso de fogo para limpeza de terrenos. As autoridades também destacam a importância de denunciar focos de incêndio às equipes de combate, para que as ações possam ser rápidas e mais eficazes.
Diante do cenário, espera-se que as ações coordenadas entre Corpo de Bombeiros, Ibama, Defesa Civil e outras entidades consigam controlar a situação e minimizar os impactos ambientais e econômicos das queimadas em Mato Grosso.
