Nesta quinta-feira, 26 de setembro, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso está mobilizado para combater 49 incêndios florestais em diversas regiões do estado. Mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, estão atuando nas operações, com o suporte de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e órgãos federais.
Ações na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso
Um dos focos de incêndio mais críticos está localizado entre a região de Monjolo e a Comunidade Cachoeira Rica, em Chapada dos Guimarães. Para enfrentar o incêndio, os militares contam com um avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes.
A Prefeitura de Chapada dos Guimarães e proprietários rurais também estão colaborando nas ações de combate às chamas. Além disso, uma equipe dos Bombeiros está atuando em outra ocorrência na região do Lago do Manso.
Situação no Pantanal
No Pantanal, a situação é mais controlada, especialmente na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, onde o incêndio já foi controlado. Contudo, as equipes continuam trabalhando no Parque Estadual do Guirá e em áreas próximas à Baía Grande, na Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres. A ação se estende também para fazendas na região, como São José do Piquiri e Indiana, além da Fazenda Laguna, nas proximidades da Terra Indígena Tereza Cristina.
As operações de combate aos incêndios contam com a colaboração de diversas instituições, incluindo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a Defesa Civil do Estado, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de apoio do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e da Marinha do Brasil.
A situação atual em Mato Grosso evidencia a complexidade e os desafios enfrentados no combate a incêndios florestais, que não só afetam a fauna e a flora locais, mas também representam riscos à saúde e à segurança das comunidades.
O trabalho conjunto de diversas instituições é fundamental para o controle das chamas e a proteção dos ecossistemas. A população é orientada a manter-se informada e a seguir as orientações das autoridades competentes.
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