A terça-feira (8) começou com tempo bastante instável em diversas regiões do Brasil, especialmente na Região Sul, onde a chuva não dá trégua. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná seguem sob alerta devido às precipitações intensas, que têm afetado principalmente o norte e o litoral gaúcho, além da Grande Florianópolis e algumas áreas do interior do Paraná.
Nas últimas 24 horas, os maiores volumes de chuva do país foram todos registrados em cidades gaúchas. Santo Augusto liderou o ranking com 73,4 mm, seguido por Palmeira das Missões, com 69,8 mm, e Quaraí, que acumulou 67,6 mm de chuva. Esses números já mostram que a situação é de atenção, e a previsão indica que esse cenário deve continuar pelos próximos dois dias.
As áreas de instabilidade permanecem ativas especialmente na faixa leste do Rio Grande do Sul, com uma intensificação maior no litoral do estado. A tendência é de que, até a próxima quinta-feira (10), esses sistemas mantenham a chuva forte, podendo acumular volumes significativos em curto período. O Inmet já emitiu um aviso de nível amarelo, que indica perigo potencial, com previsão de acumulados variando entre 30 mm e 50 mm ao longo das próximas horas.
Mas o Sul não é o único com previsão de temporais. Outras regiões do país também estão enfrentando condições de tempo instável nesta terça. No centro-norte do Brasil, a expectativa é de pancadas intensas, especialmente nos estados do Amazonas e Mato Grosso, onde os volumes podem atingir até 50 mm, com ventos que chegam aos 60 km/h, o que aumenta o risco de quedas de galhos, alagamentos e outros transtornos.
A chuva também marca presença no sul da Bahia, onde o tempo instável deve se manter até a próxima sexta-feira (11). Com isso, moradores de todas essas regiões devem ficar atentos aos alertas meteorológicos e, se possível, evitar deslocamentos em horários de maior intensidade de chuva para garantir a segurança.
Esse cenário de instabilidades é típico desta época de transição entre o verão e o outono, quando o calor e a umidade ainda favorecem a formação de nuvens carregadas e tempestades localizadas. O acompanhamento constante das previsões se torna essencial, tanto para a população quanto para órgãos de defesa civil, especialmente nas áreas com risco de alagamentos ou deslizamentos.
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